se não fôr
à beira-mar
à sonhar
à sombra da palmeira
o murmurar
das ondas dos teus cabelos
se nao fôr no pé
duma enorme montanha
à sonhar
sombramente
o cipreste
será no espaço
com o calor
do sol (?)
não (!)
da lenha queimando, não
mas dum grão do meu corpo
e habitaremos em ti
no astro
do nosso
amor
Sept/87