Agora o inverno dorme quente
Nao hà outono que o acorde
Não hà primavera que o tente
Nem um verão que o recorde
Com sua doce amada fria
Suas noites são sem sonhos
Glaciais, escuras, vazias
Espelho voltado pro nada
(nem pra rima que não ponho!)
O verão por sua vez
Tendo sido fértil dias atras
Está em clara lucides
Cria, procria, apraz
Canta, dança e evoca
Mais e mais amores
De par em par os coloca
(e eu aqui aqui a te colher flores!)
Luz que minha lembrança não apaga
A sentir forte odor de ti
Respirando junto a mí
Amor, venha !
Amor, meu amor me traga !